terça-feira, 6 de outubro de 2015

Spiral Knights

Plataforma: PC

Lançamento oficial:2011

 

 

Por que jogar


- "Free to play". A proposta do jogo é ser totalmente gratuito, mas óbvio que não é bem assim. Na essência, a SEGA, que assumiu o jogo depois de comprar a Three Rings, prometeu manter dessa forma e não transformar em "pay to win", um sistema onde seria necessário pagar para progredir no jogo. O jogo é sim free to play, não se engane, mais adiante falarei porque "não é bem assim".
- A jogabilidade é muito simples e fácil de aprender. Lembra Zelda. Muitos chamam de Zelda Online. O modo principal do jogo é cooperativo, mas em 2011 foi implantado, por updates, um modo competitivo, que é decente. Tem opções de usar como arma primária espada, arma de fogo(pistola) ou bomba, junto com um escudo. A melhor qualidade do jogo é a jogabilidade.
- Graficamente, mantém um estilo "retro". Para entusiastas de épocas antigas, isso é muito bom. E para os mais novos, também acaba sendo, porque mesmo com a onda de jogos indies, o design de Spiral Knights continua diferente. Ainda nas questões mais técnicas, a trilha sonora do jogo é também muito boa, puxando o aspecto retro do jogo.
- A comunidade. Esse é o aspecto mais pessoal dessa review. Falo isso tendo experiência em muitos jogos online ao longo dos anos: a comunidade de Spiral Knights é boa. Isso não tem nada a ver com coisas do tipo "os jogadores de SK são mais legais". A comunidade é boa porque o jogo consegue punir os jogadores tóxicos, e não de uma forma autoritária. Sim, poucas pessoas jogam Spiral Knights, a player base tem uma taxa de jogadores por dia baixíssima hoje em dia. Mas mesmo em anos de pico de players, como 2011 e 2012, a comunidade tinha um teor mais amigável. Nesse aspecto, Spiral Knights é o inverso de League of Legends.

Por que não jogar


- A forma como a SEGA impôs o "free to play", além de ser desgastada, não funciona muito bem. Isso porque o jogo tenta te forçar a gastar dinheiro real. O sistema de "forge", onde tu compõe os armamentos necessários para progredir na história, tem requerimentos muito altos no sentido de precisar de muito tempo de jogo para consegui-los. E como catalisador, pode-se usar dinheiro real, progredindo na história mais rápido. Existem também muitas opções de cosméticos, caixas que contém itens acessórios, mas a minha crítica se detém a esse sistema que dificulta muito a progressão para quem não quer gastar dinheiro.
- Não tem servidores brasileiros. A dificuldade de jogar em servidores europeus e americanos é óbvia. Geralmente não existem grandes problemas e a conexão é estável, mas em dias de picos, como os de novo update, o ping aumenta muito. E o modo competitivo requer um ping bom para ser de fato bom.
- Limitação de conteúdos. Para aqueles que se adentrarem no Cradle, nome do universo onde Spiral Knights passa, existe um grande problema a ser enfrentado: o fim do jogo. No momento que se chega ao "chefão final", o jogo, infelizmente, chega ao seu fim. Os conteúdos "end game", ou seja, feitos para quem já venceu a história principal, são muito restritos. A desenvolvedora do jogo da pouca atenção para os jogadores fiéis ao jogo.
- A história em si. Não vou usar spoilers. A história do jogo poderia ser muito mais desenvolvida. O desleixo da desenvolvedora nesse aspecto deixa os jogadores que jogam jogos pela história decepcionados. Existe muita "background story", que são apenas informações e fatos sobre o mundo do jogo, todos eles jogados na sua cara, e você não sabe o que fazer com eles.

O que é o Tintillon Reviews?

O Tintillon Reviews é um blog pessoal que tem como objetivo fazer a revisão, ou "review", de jogos de videogame. Com a singularidade de ir diretamente ao ponto: textos curtos, sem enrolação. Esclareço porque jogar, ou não jogar, o jogo "x". Como critérios, usarei minha experiência pessoal e conhecimentos gerais, além de opiniões de amigos e da Internet, assim formando uma visão diferente da apresentada nos grandes sites que fazem reviews.
Não quero agradar ninguém em especial, as reviews serão puramente opinativas e literais, de acordo com aquilo que acho certo. A principio, usarei do vernáculo(língua portuguesa culta) misturado com a linguagem usada em ambientes virtuais, pois acredito que, desse modo, constrói-se um entendimento maior daquilo que pretendo dizer em cada review.
As plataformas que usarei como base para elaborar as reviews serão o meu próprio computador que, mesmo sendo meio antigo, ainda roda a maioria dos jogos atuais; e os consoles da Sony: PS3,PS4 e PS Vita.
Não vou estabelecer nenhum padrão inicial, como apenas fazer reviews de um tipo de jogo ou algo assim. Usarei como base inicialmente jogos que eu já joguei.
E por último, mas não menos importante, o nome Tintillon vem de dois lugares. Um é o mais óbvio, Tentillion significa "tentilhão", que é um nome diferente para "canário", ou seja, um pássaro pequeno, que é mais conhecido por "finch" ou "canarinho". O outro vem de um livro, "Grandes Esperanças", escrito por Charles Dickens, onde o protagonista se envolve em uma sociedade privada, que se auto intitulava Tentilhões, e lá havia reuniões presididas pelo "Tentilhão".


Obrigado.